Pesquisa
2019 - Atual: Gênero, sexualidade e envelhecimento: Problematizações interseccionais sobre a produção e o (auto)governo da diferença nas práticas da educação em saúde
O estudo em tela busca compreender como se estabelecem formas de governamentalidade (FOUCAULT, 2001; MILLER & ROSE, 2012) contemporâneas em articulação com os jogos de produção e marcação da diferença, com foco para as intersecções do envelhecimento com gênero, sexualidade, classe e raça/etnia. Interessa ao estudo descrever e analisar como se produzem determinados jogos de verdade na direção de ideais regulatórios para a velhice (auto)governável, ao mesmo tempo em que dissidências e/ou resistências se agenciam nessa agonística. A pesquisa tem como locus privilegiado em suas análises ações e artefatos culturais produzidos a partir das diretrizes e estratégias da Política Nacional da Saúde da Pessoa Idosa, e mais especificamente desde o recorte práticas da educação em saúde. FINANCIAMENTO: Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - FAPERJ
Coordenação: Fernando Pocahy
2018 - Atual: Gênero e sexualidade em interseccionalidades nos/com os cotidianos da educação e(m) saúde: carto-genealogias da diferença
A pesquisa em tela problematiza o jogo agonístico da produção da identidade e da diferença em torno de gênero, raça, sexualidade e geração, desde um contexto de fratura democrática e intensa disputa em torno do corpo como materialidade/arena de governamento na trama do(s) biopoder(es). Busca-se com isso compreender como se estabelecem tanto intersecções de marcadores de diferença quanto aqueles modos-práticas decorrentes dessas a engendrar vulnerabilidades - social, programática e individual - e precarização da vida, bem como modos de resistência (produção de saúde). FINANCIAMENTO: Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Bolsa / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.
Coordenação: Fernando Pocahy
2015 - 2018: Gênero, sexualidade e envelhecimento: um estudo multimétodos sobre políticas públicas em educação, saúde e direitos humanos (Projeto Multicêntrico)
Esta pesquisa analisa formas de regulação do gênero e da sexualidade em sua articulação com a produção discursiva do envelhecimento, como forma de compreensão dos processos de vulnerabilidade social da população autodeclarada LGBT e outras minorias sexuais e de gênero. Buscamos com esta pesquisa analisar os discursos que se encontram em negociação nas experimentações da cidadania de pessoas em idade igual ou superior a 60 anos. Neste estudo tomamos como problema principal os modos como as políticas e discursos movimentam as práticas sociais e culturais e quais posições de sujeito emergem na intersecção entre geração, gênero e sexualidade. FINANCIAMENTO(S): CNPq - Edital Ciências Humanas e Sociais
Coordenação: Fernando Pocahy
2015 - 2019: Sexualidade e envelhecimento: problematizando pedagogias culturais, vulnerabilidade social e hiv/aids na cidade do Rio de Janeiro
A pesquisa tem como objetivo analisar formas de regulação de gênero e sexualidade em articulação com a produção discursiva do envelhecimento. Buscamos compreender como se produzem experimentações da sexualidade, tomando como problema principal de estudo os modos como idosxs se movimentam diante das interpelações dos discursos (hetero/homo)normativos e quais são as representações sobre corpo, gênero e saúde (particularmente na relação com o hiv/aids) que cercam e regulam suas práticas culturais, seus seus cotidianos. Nosso interesse persegue a produção de indicadores de vulnerabilidade social engendrados na heteronormatividade e lgbtfobia. FINANCIAMENTO(S): FAPERJ - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro Programa Jovem Cientista do Nosso Estado
Coordenação: Fernando Pocahy
2015 - 2018: Sexualidade e adolescência na contemporaneidade
O projeto de pesquisa e extensão pretende conhecer as práticas sexuais e afetivas de adolescentes que moram no Rio de Janeiro. Para além de trabalhar com temas de relevância no campo da saúde, como prevenção à gravidez e DST/AIDS, pretendemos explorar as configurações contemporâneas da sexualidade na adolescência, tais como decisão pela iniciação sexual, experimentações sexuais, prazer, negociações, preocupações ou não com a definição e consolidação de identidades sexuais. Igualmente, atravessaremos essas experiências com o uso de drogas, as religiões e as redes sociais, que exercem na atualidade importantíssimo papel nas relações sociais. Este projeto é coordenado pela Profa. Anna Uziel - PPG em Psicologia Social e Institucional - UERJ. FINANCIAMENTO(S): FAPERJ - Edital Nº 16/2014 - Programa Apoio a Projetos de Extensão e Pesquisa – EXTPESQ – 2014
2015 - 2018: Práticas de emancipação social por e com grupos sociais subalternizados: justiça cognitiva e cidadania horizontal dentro fora das escolas.
O principal objetivo do projeto é compreender aquilo que se passa nos cotidianos desses diferentes espaços sociais, as possibilidades emancipatórias e as especificidades dos conhecimentos neles presentes, expressos nessas práticas, seus fundamentos e possibilidades visando a constituir conhecimento sobre a sua possível contribuição à tessitura da emancipação social, no quadro da justiça cognitiva e social e da ecologia de saberes. O trabalho de pesquisa foi desenvolvido pelos diferentes grupos em frentes complementares e em função de interesses de pesquisa específicos, porém enredados e voltados para a ampliação da compreensão de práticas sociais produzidas em e por diferentes racionalidades, fundamental para a ampliação da compreensão das redes de conhecimentos presentes na sociedade e para a ecologização das relações entre eles.No contexto escolar, trabalharemos a partir de observações em escolas e de narrativas sobre seus cotidianos e, em uma segunda frente, com as práticas sociais desenvolvidas em espaços educativos não escolares, por grupos sociais subalternizados. FINANCIAMENTO(S): FAPERJ
Coordenação: Inês Barbosa de Oliveira - ação colaborativa da linha de pesquisa Cotidianos, Redes Educativas e Processos Culturais
2012 - 2015 - Subjetivação e Experiência: análise de ações dirigidas à redução da homofobia e do heterossexismo na educação (Projeto Multicêntrico - Coordenação UFRGS)
FINANCIAMENTO(S): CNPq
Coordenação: Henrique Caetano Nardi
2012 - 2015
Gênero, sexualidade e envelhecimento: estudo sobre vulnerabilidade social e o viver com HIV e AIDS entre a população de homens homossexuais e outros hsh idosos em Fortaleza e região metropolitana. Projeto iniciado na Universidade de Fortaleza/PPGPsi e concluído na UERJ, através de aditivo e transferência legal.
FINANCIAMENTO(S): CNPq e FUNCAP
Coordenacão: Fernando Pocahy
Rafaela Cotta - Doutorado em andamento
Gênero e Sexualidade em disputa no governo Bolsonaro: problematizações acerca das
práticas educativas no cotidiano escolar: Esta pesquisa visa analisar com educadorexs de que forma elxs tem enfrentado as barreiras do conservadorismo e do ódio para poder questionar as práticas de aniquilamento da diferença, no que diz respeito as discussões de gênero e sexualidade e quais são os efeitos do discurso vigente no cotidiano dessas e desses profissionais da área da educação. Para isso, serão realizados encontros com algumas e alguns docentes, para refletir sobre as práticas e as estratégias utilizadas no combate aos ataques contra os direitos humanos. FINANCIAMENTO: CAPES. Orientação: Fernando Pocahy
Aline Martins - Doutorado em andamento
Mulher preta, o que há em ti? Estudo sobre a permanência das mulheres pretas nos espaços institucionais de educação e suas estratégias de (sobre)vivências: A pesquisa em curso tem como a finalidade levantar questões que inquietam as vivências das mulheres negras que se autodeclaram e que trabalham nas instituições educacionais, preferencialmente profissionais lecionando em sala de aula em instituições públicas tanto no nível básico quanto do ensino superior A metodologia está sendo usada no trabalho um acompanhamento das profissionais pra construção de uma cartográfica para produzirmos reflexões acerca do corpo, subjetividade, dos afeto, da relação do tempo e a relação do poder-saber que impactam os corpos das mulheres negras que são professoras. FINANCIAMENTO: CAPES. Orientação: Fernando Pocahy
Felipe Carvalho - Doutorado em andamento
Pedagogias do presente: como nos tornamos o que somos?: A pesquisa-cartográfica acompanha as pedagogias do presente em rede – pedagogias ciberfascistas e pedagogias insurgentes – para pensar como nos tornamos o que somos e a partir delas propor intervenções na/com a formação docente através da pedagogia da autorizagem. A pesquisa é construída a partir das teorizações sobre formação docente, queer, filosofia da diferença, feminismo interseccional, cibercultura. FINANCIAMENTO: FAPERJ/NOTA 10. Orientação: Fernando Pocahy
Daniel Silva - Doutorado em andamento
Projeto de Pesquisa: Gênero, sexualidade e envelhecimento: marcas biopolíticas na educação e/m saúde: O projeto pretende investigar e analisar os enunciados que operam para a constituição de uma rede discursiva sobre o envelhecimento, enquanto marcador geracional que compõe o sujeito, em processos pedagógicos formativos da educação e(m) saúde. Interessa-nos investigar como as noções e orientações no campo da promoção da saúde e, mais especificamente, na educação em saúde se relacionam com as produções sobre envelhecimento, produzindo significados pedagógicos que compõem o escopo de discursos sobre o corpo e o sujeito idoso, (re)produzindo significações, modos de ser e estar no mundo, e de governo da velhice. FINANCIAMENTO: CAPES. Orientação: Fernando Pocahy
Anamaria Ladeira - Mestrado em andamento
Projeto de Pesquisa: Sexualidades dissidentes de professoras de crianças: entre sustos, ameaças, afetos e resistências: A partir de narrativas de professoras da educação infantil e/ou anos iniciais, que transgridem a cisheteronormatividade, desenvolve-se esta pesquisa. Por meio de conversas, vêm sendo considerados relatos subjetivos de lesbofobia cotidiana, nas escolas, vivenciada por professoras negras e brancas, com mais de cinquenta anos, que não performam a feminilidade imposta. O alicerce firma-se na perspectiva interseccional, estudos feministas, decoloniais e na teoria queer. Orientação: Fernando Pocahy
Camila Santos Pereira - Mestrado em andamento
O racismo de cada dia: universidade e os muros da branquitude: Esta pesquisa busca analisar as trajetórias de mulheres negras docentes no Ensino Superior brasileiro. Apoiando-se em conversas a partir de abordagens teórico-metodológicas interseccionais e pós-críticas em educação busca-se compreender a produção da segregação racial nos quadros docentes universitários e seus mecanismos de institucionalização para a (re)produção de uma divisão racializada no campo científico acadêmico. FINANCIAMENTO: CNPq. Orientação: Fernando Pocahy
Julio Cezar Araujo - Mestrado em andamento
Professores gays na docência em anos iniciais do ensino fundamental: uma abordagem (interseccional) de gênero e sexualidade: O presente estudo tem como objetivo compreender como os professores gays tecem suas experiências formativas e de trabalho, a partir das relações de gênero e sexualidades no exercício de sua docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A metodologia do estudo está sendo realizado em caráter qualitativo e a pesquisa situa-se nos campos teóricos dos estudos de gênero, estudos culturais e pós-estruturalismo. Como procedimentos de produção de dados opto pelas conversas e pela entrevista narrativa. Foram entrevistados três professores gays, graduados em pedagogia, estudantes de doutorado e atuantes nos anos iniciais em instituições públicas, localizadas no município de Duque de Caxias (RJ) e Rio de Janeiro (RJ). FINANCIAMENTO: CNPq. Orientação: Fernando Pocahy
Juliana Kethlen - Iniciação Científica
Gênero e envelhecimento: reflexões sobre estudos geracionais e sua articulação com a sexualidade: Analisa a produção de conhecimento sobre gênero, diversidade sexual e geração nos estudos atuais. Buscamos com este estudo promover uma análise crítica e contexto-dependente sobre o conhecimento que se produz em torno dos temas gênero e envelhecimento e como tal conhecimento é produzido – metodologias, procedimentos e práticas pedagógicas, propostas curriculares. FINANCIAMENTO: CNPq. Orientação: Fernando Pocahy
Sara York - Mestrado - Concluído em 2020
TIA, VOCÊ É HOMEM? Trans da/na educação:Des(a)fiando e ocupando o CIStema de Pós-Graduação: O estudo discute o impacto do acesso e da permanência de pessoas trans e travestis nos programas de pós-graduação strictu sensu, nas instituições de públicas de ensino superior (IES), através das chamadas cotas trans/travestis. Uma vez no campo da pós-graduação, aponto vestígios nos quais os corpos trans/travestis, imersos em processos de subjetivação, produzem enfrentamentos na/com a diferença letalizada. Os direitos básicos educacionais ainda discutíveis ou negados negociam novos horizontes é(sté)tico-epistemológicos no ensino e na pesquisa, visando inserção para a construção de uma educação democrática, laica, pública, feminista e (travesti)epistemologicamente assertiva. Orientando por Fernando Pocahy.
Thayz Athayde - Doutorado - Concluído em 2020
Psicologia e educação: (des)encontros desde uma pesquisa-in(ter)venção em gênero e sexualidade: Pesquisa-in(ter)venção realizada em quatro escolas municipais do Rio de Janeiro e pergunta sobre as condições que possibilitaram a presença da psicologia na(s) escola(s). É nesse sentido que questiono, junto com a fabricação de uma genealogia de (auto)ficção, que nomeio de Vinicius, como a psicologia pode operar no campo das práticas educacionais. Com isso a ideia de governo de si e dos outros de Michel Foucault aparece para apontar os caminhos que moldam nossa vontade de governar os outros (e como governamos a nós mesmas face a determinados jogos de verdade), assim como nosso desejo de pensar uma forma ético-política de fazer psicologia. As teóricas feministas e queers aparecem para dinamitar as certezas da psicologia (em seus jogos de verdade) e me ajudar na possibilidade de criar espaços outros, espaços de formação dentro-fora da escola e na produção de currículos in-mundos. Para tanto, conto minhas experimentações como psicóloga na escola através da história de Vinicius, uma forma de narrar a vida, literaturizando a ciência. Esse personagem de um (im)possível presente se mistura com as minhas experiências na escola e também com a minha própria vida e questionamentos sobre como viver a vida como uma obra de arte e como se produzem práticas de si na contemporaneidade (marcada na/ com a diferença). É através da história de Vinicius que tento (re)inventar formas de pensar uma ético-política para a presença da psicologia nas escolas. FINANCIAMENTO: CAPES - Orientando por Fernando Pocahy
Benjamim Braga - Doutorado - Concluído em 2020
Hospitalidade transmasculina e envelhecimento: redes de conversações na/com a saúde e a educação: A pesquisa se propôs a investigar de que formas têm se dado as produções de envelhecimento de pessoas transmasculinas no país. Neste percurso, análises foram tecidas a partir de trocas de mensagens em um grupo privado da rede social Faceboook e de buscas por outras escrituras (DERRIDA, 2014) de homens trans mais velhos, nas mais diversas fontes. Ainda, também através de conversações com praticantes dos cotidianos trans* (CERTEAU, 2004), observou-se nessas escrituras, o potencial dessas redes de conversações para se produzir conhecimentos coletivos para os campos da saúde e da educação. Orientando por Fernando Pocahy
Rafaela Cotta - Mestrado - Concluído em 2018
Gênero e sexualidade em disputa no cotidiano escolar: tecendo problematizações com docentes da educação básica e pública do município do Rio de Janeiro e do município de Nova Iguaçu: A pesquisa analisou algumas das disputas em relação às questões de gênero e sexualidade no cotidiano escolar, notadamente aquelas mobilizadas através de discursos fundamentalistas e conservadores forjadas no jogo enunciativo da Ideologia de Gênero. Metodologicamente, a pesquisa segue um percurso de (des)encontros com professorxs tanto do município de Nova Iguaçu, quanto do Rio de Janeiro, em que pude acompanhar os efeitos dos discursos contemporâneos que produzem entraves nas problematizações no cotidiano da escola, analisando e compondo uma narrativa que se atenta para as resistências criadas por docentes no que diz respeito a gênero e sexualidade. FINANCIAMENTO: CNPq - Orientado por Fernando Pocahy
Aline Martins - Mestrado - Concluído em 2019
Experimentações interseccionais no ensino de Sociologia: marcas de um cotidiano: A pesquisa discutiu a relação do m(eu) corpo de professora preta no espaço-tempo-território escolar a partir de problematizações interseccionais. A metodologia de pesquisa aplicada foi uma cartografia realizada com e na escola. Com entendimento de escola aliada trouxemos a categoria ‘corpo quilombo’ para pesquisa inspirado nos trabalhos da intelectual negra Beatriz Nascimento. Como resultado a pesquisa trouxe reflexões para o campo da educação, gênero, sexualidade e relações étnico raciais que transpõe o espaço escolar. FINANCIAMENTO: CNPq - Orientado por Fernando Pocahy
Fabiula Yoshida - Iniciação Científica - Concluído em 2020
Questões históricas da educação: A terceira idade e seu processo de escolarização: Examinando as disciplinas da grade do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, observamos que das 49 matérias obrigatórias exigidas para a conclusão completa do curso, apenas 9 tem como foco principal ou abrangem em algum grau a educação para a terceira idade, representando menos de 20% do conteúdo obrigatório do curso. Apesar de representar apenas uma primeira análise superficial do assunto, observamos que no currículo obrigatório o espaço para educação de idosos/as representa uma parcela razoável, uma vez que devemos pensar e outros grupos específicos, como as questões referentes a educação especial e a educação infantil. FINANCIAMENTO: CNPq - Orientando por Fernando Pocahy
Richard Roseno - Iniciação Científica - Concluído em 2019
Gênero e sexualidade no ensino de filosofia: Olhares ao livro didático: A pesquisa analisou alguns dos documentos da disciplina de Filosogia utilizados pelo ensino médio, livros avaliados e recomendados pelo PNLD, a fim de entendermos de que modo gênero e sexualidade são salientados enquanto marcadores importantes e levados em conta para o desenvolvimento do aluno/aluna, atentas e sensíveis a desigualdades sociais. FINANCIAMENTO: CNPq - Orientado por Fernando Pocahy
Dilton Ribeiro do Couto Jr - Pós-Doutorado - Concluído em 2018
Queer no Norte, e o que(er) ao sul da linha do Equador? Panorama da produção científica brasileira (2001-2016) sobre os desdobramentos da teoria queer no campo educacional: Este projeto de pós-doutorado foi construído mediante o seguinte problema investigativo: como a teoria queer vem inspirando pesquisadores brasileiros na (re)criação de epistemologias atentas aos contextos e marcas culturais locais? Para isso, a pesquisa apresenta como objetivo realizar um panorama da produção científica brasileira (2001-2016) sobre os desdobramentos da teoria queer no campo educacional. A metodologia da pesquisa consiste na realização de levantamento teórico da produção de conhecimento publicada e divulgada entre 2001 e 2016 na forma de artigos nos principais periódicos, dossiês temáticos e eventos acadêmicos nacionais focalizados nas discussões de gênero e sexualidade. Como resultado desse panorama, buscarei fornecer as principais formulações e tendências teóricas de como essa teoria vem enredando-se nas reflexões acerca dos corpos, gêneros e sexualidades em contextos educacionais brasileiros. FINANCIAMENTO: CNPq - Supervisionado por Fernando Pocahy
Thalles do Amaral - Doutorado - Concluído em 2018 (orientado por Elizabeth Macedo)
“Olha, eu fiz o GDE, meu bem!”: uma análise da capilaridade da política pública curricular no curso Gênero e Diversidade na Escola: A pesquisa analisou um desdobramento de uma das políticas igualitárias postas em práticas no Brasil a partir de 2003, o curso Gênero e Diversidade na Escola (GDE). O objetivo foi afirmar a potencialidade de políticas públicas curriculares capilares na desconstrução de regimes de verdades discriminatórios e excludentes. Entendo tal política como uma técnica de governamentalidade cujo foco eram @s docentes que deveriam introjetar em seus processos de subjetivação uma nova normatização não cisheteronormativa, não sexista e não racista, contribuindo assim no rompimento do ciclo de formação de subjetividades e práticas lgbtfóbicas, racistas e misóginas. Os efeitos convulsivos são analisados aqui como uma reação também à estas políticas que de alguma forma desafiaram dispositivos normativos de produções de privilégios ao levar a discussão da produção da diferença para o Ministério da Educação. A análise evidenciou que mesmo sob forte ataque conservador a este tipo de política na educação, o GDE, enquanto existiu, se capilarizou, e seus objetivos foram, em grande parte, alcançados. FINANCIAMENTO: FAPERJ/ NOTA 10
Extensão
2014 - 2018: Gênero, Sexualidade e Envelhecimento: itinerâncias e interlocuções entre saúde e educação na promoção da cultura da diversidade e dos direitos humanos
Este Projeto de Extensão tem como objetivo pesquisar-intervir diante de formas sociais e culturais de regulação do gênero e da sexualidade em articulação com a produção discursiva do envelhecimento, com vistas à promoção da cultura da diversidade e dos direitos humanos. Buscamos compreender-intervindo diante dos processos heteronormativos e das regulações geracionais que promovem vulnerabilidades social, individual e programática da população idosa LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Nosso interesse persegue a produção de ações que visibilizem e enfrentem a violação de direitos desta população, promovendo a cultura da diversidade e dos direitos humanos.
FINANCIAMENTO(S): Depext-SR3-UERJ/ Bolsa de Extensão
Coordenação: Fernando Pocahy